segunda-feira, 23 de novembro de 2009

BIBLIOTERAPIA

Biblioterapia

Palavra originada do grego:
Biblion: todo tipo de material bibliográfico ou de leitura
Therapein: tratamento, cura ou restabelecimento

A leitura é uma atividade que além do desenvolvimento cultural e de formação do cidadão, pode desempenhar um papel terapêutico.

A biblioterapia pode ser aplicada tanto num processo de desenvolvimento pessoal, educacional, como num processo clínico-terapêutico. É um processo interativo que se utiliza da leitura e outras atividades lúdicas como coadjuvantes, inclusive em tratamentos de pessoas acometidas por doenças físicas e mentais. Pode ser aplicada na educação, na saúde e reabilitação de indivíduos em diversas faixas etárias. As histórias podem levar a mudanças, pois auxiliam o indivíduo a enxergar outras perspectivas e distinguir opções de pensamentos, sentimentos e comportamentos, dando oportunidades de discernimento e entendimento de novos caminhos saudáveis para enfrentar dificuldades. Pode ser aplacada no contexto escolar, no processo de hospitalização e de sociabilização.

Abrange quatro estágios:
- O leitor/ouvinte se envolve com a trama e/ou com o personagem da história (envolvimento), promovendo a identificação. Ao identificar-se, pode reconhecer e vivenciar de forma vicária seus sentimentos característicos. Os problemas resolvidos com sucesso farão com que o indivíduo realize uma tensão emocional associada aos seus próprios problemas, atingindo a catarse. Desta forma, pode chegar ao insight, que leva o leitor/ouvinte a aplicar o que aconteceu na história à sua vida pessoal. A semelhança do problema da história leva à aproximação da vida pessoal, tornando-o acessível, atingindo uma etapa final, que seria a universalidade, onde se podem compreender outros problemas similares.
Para que esse processo se realize com sucesso é importante a seleção criteriosas do material a ser utilizado, a apresentação e definição da duração do processo e dos materiais, assim como o acompanhamento através da exploração emocional dos materiais e o compartilhamento das experiências.
É importante ter em mente que, ao ler um texto, o indivíduo constrói um texto paralelo, intimamente ligado às suas experiências e vivências pessoais, o que o torna diferente para cada leitor. Assim, conceitos podem ser transmitidos, mas os significados são pessoais e instransferíveis.

Através da biblioterapia, o indivíduo pode ser ajudado a ganhar distanciamento de sua própria dor e expressar seus sentimentos, idéias e pensamentos, o que pode possibilitar uma percepção mais aguçada de sua própria situação de vida, desenvolvendo uma forma de pensar criativa e crítica, alem de diminuir o sentimento de solidão (de sentir-se único a se sentir daquela forma), validar seus sentimentos e pensamentos, desenvolver empatia com outras pessoas (quando a biblioterapia é aplicada em grupo). Isso favorece a diminuição da ansiedade.

No entanto, é importante que se perceba que a biblioterapia não é uma fórmula mágica, nem uma intervenção única para promoção de mudanças. É uma ferramenta ou recurso terapêutico que faz parte de um processo.
A biblioterapia constitui-se em uma atividade interdisciplinar, podendo ser desenvolvida em parceria com a Biblioteconomia, a Literatura, a Educação, a Medicina, a Psicologia, a Enfermagem..., que tem como objetivo a troca de informações entre as áreas relacionadas.O resultado terapêutico ocorre pelo próprio texto, sujeito a interpretações diferentes por pessoas diferentes.
Desta forma, a biblioterapia constitui-se em um meio possível para se abordar temas existenciais (como a morte, por exemplo) com crianças tanto no contexto da saúde como da educação.


(Texto elaborado por Lucélia Elizabeth Paiva, a partir de sua tese de Doutorado: A arte de falar da morte: a literatura infantil como recurso para ser abordado com crianças e educadores).

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Stephenie Meyer

Biografia oficial:

“SEMPRE ADMIREI A CAPACIDADE de alguns escritores de criar situações de fantasia impossíveis e depois acrescentar personagens que são tão profundamente humanos que suas perspectivas tornam a situação real. Espero que Crepúsculo proporcione a mesma experiência a seus leitores.”
Stephenie Meyer formou-se em literatura inglesa na Brigham Young University. Sua estréia com Crepúsculo lhe rendeu, além do topo das listas de mais vendidos, a indicação de “Autora mais promissora de 2005” dos EUA. Meyer ganhou status de celebridade e trabalha agora na divulgação de The Host, novo romance que também será lançado no Brasil pela Intrínseca. Stephenie mora com o marido e três filhos em Glendale, no Arizona.

Autobiografia “extra-oficial”:

Nasci em Connecticut em 1973, durante um breve intervalo na trajetória da minha família, do Oeste dos Estados Unidos. Mudamos para Phoenix, no Arizona, quando tinha 4 anos, então levando em conta que tenho 27 verões do Arizona no meu currículo, considero-me uma nativa. A grafia incomum do meu nome foi um presente do meu pai, Stephen ( + ie = Stephenie). Embora meu nome tenha sido soletrado e escrito incorretamente ao longo de toda a minha vida, devo admitir que isso agora tornou mais fácil dar um “Google”. Sou a segunda de três irmãs e temos três irmãos mais novos. Minha irmã mais velha é muito tímida e doce, tivemos um cachorro batizado como uma criatura não-canina (Águia, no caso) e nunca contamos com uma empregada. Fiz o ensino médio em uma escola do Arizona — do tipo que tem Porsches no estacionamento dos estudantes, e para onde, a cada outono, as garotas voltavam para as aulas com novos narizes (para esclarecer: tenho meu nariz original, e nunca tive um carro até meus vinte e tantos anos). Nosso time de futebol era conhecido em todo o estado por seu desempenho. Ganhei uma bolsa de estudos do Mérito Nacional (National Merit Scholarship), e a utilizei para pagar o curso na Brigham Young University, em Provo, Utah. Estudei Inglês, mas foquei meu curso em literatura, e não em redação criativa. Em meus anos de faculdade, ouvi muitas piadas sobre o futuro da carreira dos estudantes de Letras, trabalhando na indústria de alimentos, por exemplo. E para todos aqueles que faziam piadas hoje faço: “Ra, ra, rá...!”Conheci meu marido Pancho (seu nome verdadeiro é Christian, mas ninguém o chama assim – não é uma longa história, mas é uma história boba, então vamos em frente) quando tinha 4 anos, mas não estávamos nem perto de ser namoradinhos de infância. Na verdade, nos encontramos em atividades da igreja. Nem consigo lembrar um momento em que nos cumprimentamos de uma forma amistosa, o que dirá trocar algumas palavras. Foi melhor assim, porque quando finalmente nos encontramos para falar um com o outro, dezesseis anos depois desse primeiro encontro, só levou nove meses do primeiro “Oi” até o casamento. Estamos casados há mais de dez anos, e temos três meninos lindos, brilhantes e maravilhosos. Gabe tem oito anos, Seth, cinco e Eli está com três. Quando comecei minha carreira de escritora, eram dois anos mais novos, e, olhando para trás, não tenho idéia de como sobrevivi fazendo tantas coisas ao mesmo tempo.Crepúsculo é meu primeiro romance, e tem sido como experimentar uma montanha-russa maluca, sem cintos de segurança desde o início. (Se estiver interessado em saber mais, vá até A criação de Crepúsculo.)

Meus autores favoritos e maiores influências literárias são (sem nenhuma ordem específica) Orson Scott Card, Jane Austen, William Shakespeare, Maeve Binchy, Charlote Brönte, Daphne DuMaurier, L. M. Montgomery, Louisa May Alcott, Eva Ibbotson, Willian Goldman, Douglas Adams, Janet Evanovitch... A lista continua, mas acho que selecionei os destaques. Não posso escrever sem música, e minha grande musa inspiradora é a banda Muse. Minhas outras fontes de inspiração são Linkin Park, My Chemical Romance, Coldplay, The All American Rejects, Traviz, The Strokes, Brand New, U2, Kasabian, Jimmy Eat World e Weezer, para mencionar algumas.
E por último, o maior aplauso para meu irmãozinho Seth, que me ajudou a colocar meu website funcionando em suas folgas entre um semestre e outro. Obrigada Seth! Quando você for um oftalmologista levarei meus filhos para consultas!

Reproduzido de StephenieMeyer.com