quinta-feira, 31 de março de 2011

Como um Romance - Daniel Pennac



Sou uma leitora apaixonada por tudo que o Daniel Pennac escreve. Acabei de ler o livro "Como um romance", e me deu vontade de escrever sobre esta leitura. O escritor, que também é romancista e professor, conta sobre sua experiência como "formador de leitores" e como conseguiu despertar nos alunos o gosto pela leitura, livros e autores. Todos os bibliotecários, educadores, pais, professores deveriam, mais que outros, ler esse livro.

DIREITOS IMPRESCRITÍVEIS DO LEITOR:

1. O direito de não ler.

2. O direito de pular páginas.

3. O direito de não terminar um livro.

4. O direito de reler.

5. O direito de reler.

6. O direito ao bovarismo* (doença textualmente transmissível).

7. O direito de ler em qualquer lugar.

8. O direito de ler uma frase aqui e outra ali.

9. O direito de ler em voz alta.10. O direito de calar.


Sou encanta com o jeito não-pretensioso como o Daniel Pennac escreve, de como ele deixa transparecer o amor pelos livros.

O Pennac fala, entre outras coisas, de algo com que me identifiquei bastante: que lemos o que as pessoas de quem gostamos nos indicam e, enquanto lemos, buscamos a pessoa no livro que ela indicou. Leio muitas indicações de amigos e, quando leio, é como se estivesse dialogando com eles...


Sobre a "falta de tempo" para ler, destaco essa passagem:

O tempo para ler é sempre um tempo roubado. (Tanto como o tempo para escrever, aliás, ou o tempo para amar.) Roubado a quê? Digamos, à obrigação de viver. O tempo para ler, como o tempo para amar, dilata o tempo para viver.


Se tivéssemos que olhar o amor do ponto de vista de nosso tempo disponível, quem se arriscaria? Quem é que tem tempo para se enamorar? E no entanto, alguém já viu um enamorado que não tenha tempo para amar? Eu nunca tive tempo para ler, mas nada, jamais, pôde me impedir de terminar um romance de que eu gostasse. A leitura não depende da organização do tempo social, ela é, como o amor, uma maneira de ser." (PENNAC, Daniel. Como um Romance. Rio de Janeiro: Rocco, 1993).

quarta-feira, 30 de março de 2011

Luc Ferry

Luc Ferry (nasceu a 1º de janeiro de 1951 em Colombes no departamento de Hauts-de-Seine, França), é um filósofo francês e antigo professor de filosofia e político engajado em favor da União para um movimento popular (UMP).

Biografia: Ele casou-se em primeiras núpcias com Dominique Meunier, com quem teve uma filha, Gabrielle. Após o seu divórcio, ele contraído matrimônio com Marie-Caroline Becq de Fouquières e teve 2 outras crianças. Ele foi Ministro da Educação Nacional, França, sob o governo de Jean-Pierre Raffarin de 2002 a 2004.

Pensamento: Ele critica algumas tendências do ambientalismo no seu livro A Nova Ordem Ecológica. Na conferência, 9 de Abril de 2005 na Sorbonne, com o tema "O que é filosofia? ". Ele a define como uma soteriologia, isto é, uma doutrina da salvação. É, portanto, um concorrente dos grandes religiões. A filosofia não é uma reflexão crítica. De acordo com Ferry, uma filosofia começou a ser completa quando ela se afasta de Deus. Quanto mais a filosofia for ateia, mais corresponde à definição de filosofia.

Formação e Carreira profissional: O ensino secundário no Liceu Saint Exupery Mantes, então em casa pelo Centro Nacional para Educação a Distância (CNED). Graduação na Universidade de Paris-IV e da Universidade de Heidelberg. Professor de Filosofia (1975-1982) (atribuído à Escola Normal de Arras de 1977 a 1979, em destacamento no CNRS como pesquisador associado de 1980 a 1982, professor na Universidade de Reims, em seguida, École Normale Supérieure, as Universidades de Paris X e de Paris I). Doutor de Estado em Ciência Política (1981). O professor (medida de agregação de Ciência Política 1982): Institut d'Etudes Politiques de Lyon (1982-1988), Universidade de Caen (1989-1996). Universidade de Paris VII (1996). Ex-presidente do Currículo Nacional do Ministério da Educação Nacional. Ex-colunista para o evento de quinta-feira, o Expresso, em seguida, ao ponto bimestral desafios econômicos. Prospectivo comissão membro da Vivendi Universal. Membro do Conselho Econômico e Social como um membro do grupo de personalidades qualificadas membro da Secção de Relações Externas. Responsável, em Junho de 2006 pelo Presidente da UMP uma "missão de reflexão" sobre casamento gay e homossexuais, a missão que ele decida parar vários meses. Desde Julho de 2007, um membro da reflexão sobre a modernização e ao reequilíbrio das instituições estabelecidas pelo Presidente da República Nicolas Sarkozy.

Carreira de Ministro: A partir de 7 mai 2002 a 31 de Março de 2004, Ministro da Juventude, Educação Nacional e da Investigação (Raffarin governo). Estado do primeiro governo de Jean-Pierre Raffarin. Membro do segundo governo de Jean-Pierre Raffarin.

Obras: 1984 - 1985, filosofia política, em 3 volumes, com o terceiro em colaboração com Alain Renaut. 1985, La Pensée 68. Ensaio sobre antihumanisme contemporânea, em colaboração com Alain Renaut. 1985, e sistema crítico, em colaboração. 1988, Heidegger e moderno conjunto. 1990, Homo aestheticus. A invenção do gosto na idade da democracia. 1991, Porque não somos Nietzschean?, Juntos. 1992, A Nova Ordem Ecológica, legendado "A árvore, animais e seres humanos", e preços Médici teste Jean-Jacques Rousseau. 1996, L'Homme-Dieu ou le sens de la vie4, Literary Award para os Direitos Humanos. 1998, A Sabedoria dos Modernos, em colaboração com André Comte-Sponville, preço-THOREL Ernest de l'Académie des Sciences Morales et Politiques. 1998, Le sens du beau. 1999, Filósofo e dezoito anos juntos. 2000, que é o homem?, Em colaboração com Jean-Didier Vincent. 2002, O que é uma vida bem sucedida? 2003, cartas a todos aqueles que amam a escola com Xavier Darcos e Claudie Haigneré. 2004, após o religioso religião com Marcel Gauchet. 2005, Como você pode ser um ministro? Ensaio sobre a governabilidade das democracias. 2006, Aprender a Viver: Tratado de filosofia para uso das jovens gerações. Prêmio Hoje. 2006, superar medos. Filosofia do amor da sabedoria, Éditions Odile Jacob. 2006, Aprender a viver. Cursos em 4 CDs de áudio, edições Frémeaux & Associates. 2007, Família, eu te amo: Política de Privacidade e na idade da globalização, X Editions. 2008, Kant. O trabalho filosófico explicou. Uma lição de 4 CDs de áudio, edições Frémeaux & Associates. 2008, Nietzsche. O trabalho filosófico explicou. Uma lição de 4 CDs de áudio, edições Frémeaux & Associates. 2009, a tentação do cristianismo com Lucien Jerphagnon. 2009, Que futuro para a cristandade com Philippe Barbarin.

Bibliografia 1999, Les piètres penseurs, Dominique Lecourt, Flammarion, Paris. 2001, The Mediocracy. French Philosophy since 1968, Dominique Lecourt, Trans. Gregory Elliott, new ed. Verso, London, 2002. 2003, Luc Ferry ou le Rétablissement de l'ordre, Élisabeth Hardouin-Fugier, David Olivier, Estiva Reus, éd. tahin party 2006, Kant. A leitura dos três Critiques, Éditions Grasset. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Luc_Ferry

sábado, 12 de março de 2011

As Bibliotecas do Mundo

12 de Março: Dia do Bibliotecário

12 de março: Dia do Bibliotecário:
O bibliotecário é o profissional que trabalha com a informação. As áreas onde pode atuar são amplas e diversificadas, incluindo bibliotecas, centros e serviços de informação que podem ser públicos ou privados.
Cabe a esse profissional tornar a informação acessível aos usuários que necessitam de fontes para suas pesquisas, estudos, trabalho, entretenimento e tantas outras finalidades.
A profissão é regulamentada por legislação específica, que assegura o seu exercício por pessoal graduado e devidamente registrado no Conselho Regional de Biblioteconomia. Cabe ao Conselho Federal coordenar e orientar as atividades dos 14 conselhos no Brasil, compondo assim o Sistema CFB/CRB.
As atividades desempenhadas consistem em utilizar métodos e técnicas baseados em padrões internacionais para processar essa informação e assim possibilitar a sua recuperação. O uso desses padrões é necessário para que o acervo existente em determinado local possa ser acessado pelos interessados, tanto de forma presencial, quanto remotamente. Nesse sentido, o desenvolvimento da informática e das tecnologias de comunicação contribui, decisivamente, para que o trabalho do bibliotecário seja facilitado, por meio do emprego de ferramentas que permitem maior velocidade e eficácia, assegurando melhores resultados.
A principal atividade do bibliotecário é atender pessoalmente aos usuários e assim melhor compreender suas necessidades e interesses. Quanto maior o conhecimento do público alvo, melhores serviços podem ser oferecidos. E esse é um diferencial nas atividades desse profissional, que alia as técnicas às relações humanas e executa assim um trabalho completo e complexo.
O cunho social da profissão apresenta uma faceta do bibliotecário como agente transformador da realidade, na medida em que há sua contribuição em ações que podem representar o resgate da cidadania da população de menor nível socioeconômico. Como exemplo, temos as bibliotecas públicas e comunitárias.
No âmbito da educação, descortina-se uma vasta gama de atuação do bibliotecário que se insere na realidade do ensino, desde a fase infantil até a universitária. Na biblioteca escolar se dão os primeiros contatos do estudante com as inúmeras possibilidades de ampliação dos conteúdos apresentados em sala de aula. Nesse cenário, o bibliotecário atua em conjunto com professores e com toda a comunidade escolar para servir como mediador entre as fontes de informação e o aluno, por meio da inserção da biblioteca no projeto pedagógico da escola e representando a porta de acesso ao mundo do conhecimento a todos esses usuários.
A inexistência de biblioteca na escola é inadmissível, porém essa é a realidade brasileira. Ante esse quadro de carência, o Sistema CFB/CRB trabalhou pela aprovação da Lei nº 12244/10, que determina a universalização da biblioteca escolar e garante a presença do bibliotecário.
Com o advento dessa legislação, os diagnósticos apontam para uma vacância de cerca de 170 mil postos para bibliotecários no ensino público no Brasil. Visando suprir essa deficiência, o Sistema CFB/CRB firmou convênio com a Universidade Aberta do Brasil (UAB Capes/MEC) para oferta do curso de Biblioteconomia na modalidade a distância, a fim de possibilitar que especialmente os alunos residentes fora das grandes cidades onde são oferecidos os cursos presenciais possam vir a ingressar.
Diante de tantos desafios, é com grande alegria que o Sistema CFB/CRB cumprimenta os bibliotecários em seu dia, pois são esses os profissionais que têm uma missão tão ampla e tão importante para a sociedade.
Texto de Nêmora A. Rodrigues, presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia, enviado ao Jornal Virtual.E-mail: cfb.presidente@gmail.com