quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Google presta homenagem ao escritor Jorge Luis Borges



Google presta homenagem ao escritor argentino Jorge Luis Borges
(AFP) – Há 18 horas
BUENOS AIRES — O motor de busca na internet Google prestou homenagem, nesta quarta-feira, a Jorge Luis Borges, nos 112 anos de seu nascimento, modificando o tradicional logotipo da página inicial com um desenho inspirado em dois contos do célebre escritor argentino.

O logotipo 'doodle', com a versão, foi incluído nas telas de apresentação de todas as versões mundiais.

Inspira-se nos contos "A Biblioteca de Babel" e "O jardim dos caminhos que se bifurcam", mostrando a imagem de um ancião de terno e bengala, que olha através de um labirinto de escadas, edifícios e bibliotecas.

A idéia de Borges era a de uma biblioteca em que todos os possíveis livros existissem, representando o universo em sua infinitude, sendo impossível para qualquer ser humano conhecer um pedaço significativo do todo, por mais dedicado que fosse em sua busca.

Assim, numa tradução literal, um dos extratos deste conto diz que "O universo (que outros chamam a Biblioteca) compõe-se de um número indefinido, e talvez infinito, de galerias hexagonais, com vastos poços de ventilação no meio, cercados por varandas baixíssimas. De qualquer hexágono se veem os andares inferiores e superiores: interminavelmente", escreveu Borges.

"Pensei num labirinto de labirintos, em um sinuoso labirinto crescente que abarcasse o passado e o futuro e que implicasse de algum modo os astros", descreveu em "O Jardim...".

Um dos autores mais famosos do mundo nasceu no dia 24 de agosto de 1899, e soube misturar em suas obras fantasia e realidade; seus contos e poemas constituem peças únicas da literatura universal.

O criador de "El Aleph", "Fervor por Buenos Aires" e "Ficciones', faleceu no dia 14 de junho de 1986, aos 86 anos em Genebra, onde foi enterrado.

Com seus originais 'doodles', o Google já homenageou, entre outros, a escritora sueca Astrid Lindgren, criadora de Pippi Longstocking, o escritor Robert Louis Stevensor, o músico Manuel de Falla e a pintora mexicana Frida Khalo.

Entre os 'doodles' mais originais estava o preito ao escritor Julio Verne, no qual se podia viajar no oceano profundo, através do Nautilos.



domingo, 21 de agosto de 2011

Alberto da Costa e Silva


Alberto Vasconcellos da Costa e Silva é um diplomata, poeta, ensaísta, memorialista e historiador brasileiro, e membro da Academia Brasileira de Letras.



Biografia:

É filho do poeta Antônio Francisco da Costa e Silva e de Creusa Fontenelle de Vasconcellos da Costa e Silva.
Formado pelo Instituto Rio Branco em 1957, Alberto da Costa e Silva serviu como diplomata em Lisboa, Caracas, Washington, Madrid e Roma, antes de ser embaixador na Nigéria e no Benim, em Portugal, na Colômbia e no Paraguai.
Foi eleito para a cadeira 9 da Academia Brasileira de Letras, em 27 de julho de 2000. Foi presidente de entidade nos anos de 2002 e 2003.
Em 2004 foi escolhido pela União Brasileira de Escritores (UBE) como o "Intelectual do Ano".

Alberto da Costa e Silva é, também, académico correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.
Casado com Vera Queiroz da Costa e Silva, tradutora premiada pela tradução de O Mundo se Despedaça de Chinua Achebe.


Obras do autor:

Como poeta - O parque e outros poemas, 1953
O tecelão, 1962
Alberto da Costa e Silva carda, fia, doba e tece, 1962
Livro de linhagem, 1966
As linhas da mão, 1978 (Prêmio Luísa Cláudio de Souza, do Pen Club do Brasil)
A roupa no estendal, o muro, os pombos, 1981
Consoada, 1993
Ao lado de Vera, 1997 (Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro)


Como historiador e africanólogo:
A enxada e a lança: a África antes dos Portugueses. Edições 1992/96
As relações entre o Brasil e a África Negra, de 1822 a 1° Guerra Mundial. Ed.1996
A manilha e o Libambo: A África e a Escravidao, de 1500 a 1700. Ed.2002.
Um Rio Chamado Atlântico, 2003
Francisco Félix de Souza, Mercador de Escravos. Ed.2004


Como ensaísta:
O vício da África e outros vícios, 1989
Guimarães Rosa, poeta, 1992
Mestre Dezinho de Valença do Piauí, 1999
Castro Alves: um poeta sempre jovem, 2006


Como memorialista:
Espelho do Príncipe, 1994.


Como organizador de antologias:
Lendas do índio brasileiro , 1957, 1969, 1980 e 1992
A nova poesia brasileira, Lisboa, 1960
Poesia concreta, Lisboa, 1962
Da Costa e Silva, 1997
Poemas de amor de Luís Vaz de Camões, 1998
Antologia da poesia portuguesa contemporânea, com Alexei Bueno,1999
dirigiu e foi o principal redator da parte brasileira da Enciclopédia Internacional Focus, Lisboa, 1963-1968