quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

AGUALUSA


Agualusa

José Eduardo Agualusa [Alves da Cunha] nasceu no Huambo, Angola, em 1960. Estudou Silvicultura e Agronomia em Lisboa, Portugal. Os seus livros estão traduzidos para mais de uma dezena de idiomas. Também escreveu várias peças de teatro: "Geração W", "Chovem amores na Rua do Matador", juntamente com Mia Couto, e o monólogo "Aquela Mulher". Beneficiou de três bolsas de criação literária: a primeira, concedida pelo Centro Nacional de Cultura em 1997 para escrever « Nação crioula », a segunda em 2000, concedida pela Fundação Oriente, que lhe permitiu visitar Goa durante 3 meses e na sequência da qual escreveu « Um estranho em Goa » e a terceira em 2001, concedida pela instituição alemã Deutscher Akademischer Austauschdienst. Graças a esta bolsa viveu um ano em Berlim, e foi lá que escreveu « O Ano em que Zumbi Tomou o Rio ». No início de 2009 a convite da Fundação Holandesa para a Literatura, passou dois meses em Amsterdam na Residência para Escritores, onde acabou de escrever o seu último romance, « Barroco tropical ». Escreve crónicas para a revista LER e para o jornal angolano A Capital. Realiza para a RDP África "A hora das Cigarras", um programa de música e textos africanos. É membro da União dos Escritores Angolanos. Em 2006 lançou, juntamente com Conceição Lopes e Fatima Otero, a editora brasileira Língua Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa.

A GIRAFA QUE COMIA ESTRELAS

Era uma vez Olímpia, uma girafa, que andava sempre com a cabeça nas nuvens, a tentar ver anjos e a comer estrelas, e Dona Margarida, uma galinha do mato com a cabeça cheia de frases feitas. Conhecem-se e ficam amigas. Queriam resolver o problema da seca que tanto prejudicava a sua terra. Será que conseguiram?Com humor, mestria e simplicidade, José Eduardo Agualusa e Henrique Cayatte contam-nos uma bela história de amizade e engenho.



terça-feira, 26 de janeiro de 2010

JORGE LUIS BORGES

JORGE LUIS BORGES

Homem de ficção literária, paradoxicamente favorito de bibliotecários, semióticos, matemáticos, filólogos, filósofos e mitólogos, Borges oferece, pela perfeição de sua linguagem, a erudição de seus conhecimentos, o universalismo de suas idéias, a originalidade de suas ficções, a beleza de sua poesia, uma verdadeira suma que honra a língua espanhola e o espírito universal.

BIOGRAFIA:

Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires no dia 24 de agosto de 1899. Por influência da avó inglesa, foi alfabetizado em inglês e em espanhol. Em 1914 viajou com sua família para a Europa e se instalou em Genebra, onde cursou o ensino médio. Em 1919 mudou-se para a Espanha e aí entrou em contato com o movimento ultraísta. Em 1921 regressou a Buenos Aires e fundou com outros importantes escritores a revista Proa. Em 1923 publicou seu primeiro livro de poemas, Fervor de Buenos Aires. Desde essa época, adoece dos olhos, sofre sucessivas operações de cataratas e perde quase por completo a vista em 1955. Tempos depois se referiria à sua cegueira como "um lento crepúsculo que já dura mais de meio século". Desde seu primeiro livro até a publicação de suas Obras Completas (1974) transcorreram cinqüenta anos de criação literária durante o qual Borges superou sua enfermidade escrevendo ou ditando livros de poemas, contos e ensaios, admirados hoje no mundo inteiro. Recebeu importantes distinções de diversas universidades e governos estrangeiros e numerosos prêmios, entre eles o Cervantes em 1980. Sua obra foi traduzida a mais de vinte e cinco idiomas e levada ao cinema e à televisão. Prólogos, antologias, traduções, cursos e conferências testemunham o esmero incansável desse grande escritor, que revolucionou a prosa em castelhano, como têm reconhecido sem exceção seus contemporâneos. Borges faleceu em Genebra no dia 14 de junho de 1986.

POESIA:
Fervor de Buenos Aires (1923)
Fundación mítica de Buenos Aires
Luna de enfrente (1925) Cuaderno San Martín (1929) Poemas (1923-1943) El hacedor (1960) Para las seis cuerdas (1967) El otro, el mismo (1969) Elogio de la sombra (1969) El oro de los tigres (1972) La rosa profunda (1975) Obra poética (1923-1976) La moneda de hierro (1976) Historia de la noche (1976) La cifra (1981) Los conjurados (1985)

CONTOS:

El jardín de senderos que se bifurcan (1941) Ficciones (1944) El Aleph (1949)El Aleph (fragmento)Emma ZunzLa muerte y la brújula (1951) El informe Brodie (1970) El libro de arena (1975)

ENSAIOS:
Inquisiciones (1925) El tamaño de mi esperanza (1926) El idioma de los argentinos (1928) Evaristo Carriego (1930) Discusión (1932) Historia de la eternidad (1936) Aspectos de la poesía gauchesca (1950) Otras inquisiciones (1952) El congreso (1971) Libro de sueños (1976)

NÃO CLASSIFICADOS:
Historia universal de la infamia (1935)El libro de los seres imaginarios (1968) Atlas (1985).


EM COLABORAÇÃO COM ADOLFO BIOY CASARES:
Seis problemas para don Isidro Parodi (1942) Un modelo para la muerte (1946) Dos fantasías memorables (1946) Los orilleros (1955). Guión cinematográficoEl paraíso de los creyentes (1955). Guión cinematográficoNuevos cuentos de Bustos Domecq (1977).