sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Mário Prata


Mário Alberto Campos de Morais Prata (Uberaba, 11 de fevereiro de 1946) é um escritor, dramaturgo e jornalista brasileiro.
Foi criado em Lins, interior de São Paulo. Com dez anos de idade já escrevia "numa velha Remington no laboratório de meu pai (...) crônicas horríveis, geralmente pregando a liberdade e duvidando da existência de Deus". Nesse período de sua vida, era o redator do jornalzinho de sua classe na escola. Sendo vizinho de frente do jornal A Gazeta de Lins, com catorze anos começou a escrever a coluna social com o pseudônimo Franco Abbiazzi.
Passou, com o tempo, a fazer de tudo no jornal, desde editoriais a reportagens esportivas e artigos de peso. O escritor Sérgio Antunes, seu amigo nessa época, disse que Mário era um molecote de "voz de taquara rachada e aparelho nos dentes". Além de escrever, Mario se dedicava ao tênis e, defendendo o Clube Atlético Linense, acabou sendo o campeão noroestino infantil na década de 1960.
Lia tudo o que lhe caía nas mãos, em especial as famosas revistas da época O Cruzeiro e Manchete, que traziam em suas páginas os melhores cronistas da época, como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Henrique Pongetti, Rubem Braga, Millôr Fernandes e Stanislaw Ponte Preta, uma vez que em Lins, naquela época, "não chegavam os grandes clássicos", como disse o autor. Daí a forte influência que os citados cronistas tiveram em seu estilo.
Sua estadia em Portugal, onde morou por dois anos, deu origem a um de seus grandes sucessos no Brasil, o livro Schifaizfavoire, espécie de dicionário do português falado pelos portugueses. Lá, nesse período, realizou diversos trabalhos para a RTP (Rádio e Televisão Portuguesa). Atualmente mora em Florianópolis e diz que gosta de escrever de manhã e "careta", uma herança adquirida nos tempos em que trabalhou no Banco do Brasil.
Ganhou fama como escritor de telenovelas, sendo seu maior sucesso a novela global "Estúpido Cupido" (1976). Seu último folhetim foi "Bang Bang" (2005), com co-autoria de Carlos Lombardi. Prata desistui de fazer novelas após o fracasso dessa telenovela.

Escreveu, semanalmente, na revista Época e no jornal O Estado de São Paulo, por vários anos.

Obras para a televisão
• Sem lenço, sem documento
• Dinheiro vivo
• Estúpido cupido

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